O comentário da deputada pelo PSD, Dra. Sónia Ramos, na entrevista conduzida por Augusta Serrano para o site Alentrium, reflete uma análise política alinhada com os interesses e a visão do atual Governo. A deputada iniciou por destacar a importância de iniciativas como a nova plataforma de comunicação social regional, sublinhando o papel vital que esta desempenha na informação local e na promoção da identidade cultural do Alentejo.
Relativamente à greve geral, a Dra. Sónia Ramos teceu críticas à sua realização, considerando que, ao fim de 8 meses de governação, o Executivo do PSD já demonstrou dinamismo na resolução de problemas herdados de anteriores governações do PS. Destacou avanços em setores como educação, segurança e justiça, reforçando a ideia de que muitos problemas foram resolvidos sem necessidade de greves, graças à sensibilidade do Governo.
“São 8 meses de Governo que têm tido um dinamismo na resolução dos problemas que é reconhecido por todos. O PS, em 8 anos de governação, deixou um conjunto de problemas, relativamente, por exemplo, aos funcionários do Estado, que este Governo já resolveu (…). Esta greve geral não tem, do meu ponto de vista, razão de ser, porque o Governo tem resolvido imensos problemas, e Toda A Gente percebe que não se pode resolver tudo no mesmo momento.”
Sobre os desafios ainda pendentes, nomeadamente nas negociações com médicos e bombeiros sapadores, a deputada reconheceu a legitimidade de várias reivindicações, mas reiterou a sua discordância com a forma “musculada” e “agressiva” de alguns protestos, que, na sua opinião, perturbam o processo negocial e não contribuem para consensos.
“Ninguém desconhece, nem ninguém retira razão às reivindicações (…), mas não é desta forma, indo para a rua, que se tem este tipo de atuação tão musculada e, até, de forma agressiva. (…) Tem que haver tranquilidade para se chegar a consensos, e todos os portugueses percebem isso.”
No que diz respeito às sondagens recentes que mostram uma disputa renhida entre PSD e PS, a deputada minimizou a importância dos números, preferindo confiar no “sentimento da rua”.
“As sondagens valem o que valem, são o que são. (…) A sondagem que eu tenho real, do português real, é que as pessoas estão satisfeitas com a governação do PSD. O nosso Primeiro-Ministro tem uma notoriedade acima de outros protagonistas políticos, e Toda A Gente reconhece a capacidade de resolver problemas e de apostar naquilo que devemos apostar: na economia, nas empresas e nas pessoas.”